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Alimentos sobem menos e inflação pelo IPC-S recua, diz FGV





A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal, índice divulgado pela Fundação Getúlio Vargas nesta segunda-feira (24), recuou para 0,47%. O resultado é 0,17 ponto percentual menor que o da divulgalção anterior. Das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, quatro apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços, da prévia até 15 de maio para o índice de até 22 de maio. A inflação dos alimentos, que desacelerou de 1,18% para 0,52%, foi a principal contribuição para o recuo do índice. Treze dos 21 itens componentes desse grupo apresentaram decréscimos em suas taxas de variação. Entre estes, os destaques são: Hortaliças e Legumes (0,97% para -2,34%), Laticínios (3,28% para 2,64%), Arroz e Feijão (8,25% para 6,39%) e Carnes Bovinas (2,71% para 1,99%). Além dos alimentos, outras despesas estimularam a desaceleração do IPC-S. Transportes (-0,04% para -0,11%), Educação, Leitura e Recreação (0,30% para 0,23%) e Saúde e cuidados Pessoais (0,79% para 0,74%). Os destaques em cada uma dessas classes de despesa foram: Automóvel Novo (1,66% para 1,35%), Show Musical (2,97% para 0,39%) e Medicamentos em Geral (2,84% para 2,47%), respectivamente. A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 22 de maio, os aumentos de preços mais intensos foram apurados em batata-inglesa (12,36%), tarifa de eletricidade residencial (1,50%) e leite tipo longa vida (4,26%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas em tomate (baixa de 25,46%), álcool combustível (recuo de 5,31%) e laranja pera (queda de 6,66%). DA REDAÇÃO A JORNALISTA ANA MRIA GOMES.

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