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STF abre mão de investigação envolvendo Bolsonaro e Julian Lemos



 Supremo Tribunal Federal (STF) declinou da competência para julgamento da investigação criminal que a Corte conduzia envolvendo Jair Bolsonaro (PL) a pedido do próprio ex-presidente contra o ex-deputado federal Julian Lemos (União Brasil). O argumento do ministro Luiz Fux é o fim do mandato, que retira o foro privilegiado.

Em entrevista a um podcast, em novembro do ano passado, o ex-deputado disse  que Michelle Bolsonaro não teria comparecido ao primeiro discurso de seu marido após o segundo turno das eleições porque "está toda marcada".

Julian disse que o ex-presidente "deu uns tapas nela (Michele), durante as primeiras férias dele, em que foi para uma ilha".

Assim como o ex-presidente, Lemos também não se reelegeu, o que impede a continuidade de investigação pelo STF. Nesse caso, Fux determinou a remessa dos autos para a Polícia Federal, "para que proceda como achar de direito".

Uso da imagem de crianças - Outro caso que teve mudança de competência foi o inquérito contra o ex-presidente por suposto uso indevido de imagens de crianças e adolescentes em campanha política e em situações que incitaria o uso de armas. O processo foi enviado à Justiça Eleitoral do Distrito Federal.

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