Bruno integra comitiva que vai a SP na sexta tratar da crise das demissões na Alpargatas
O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, confirmou viagem a São Paulo (SP), nesta sexta-feira, 14, integrando um grupo de lideranças políticas que agendou reunião com a direção do grupo São Paulo Alpargatas. Na pauta da comitiva, apelo para que a indústria com unidade em Campina Grande possa rever demissões de centenas de trabalhadores por conta da crise econômica que afeta o setor de calçados.
Integram também a comitiva o deputado federal Romero Rodrigues – que articulou a reunião -, o deputado estadual Tovar Correia Lima e os vereadores Marinaldo Cardoso (presidente da Câmara) e Alexandre do Sindicato.
Segundo o prefeito Bruno, a manutenção de postos de trabalho é uma preocupação de primeiro plano da gestão municipal de Campina Grande, daí a importância deste contato articulado de lideranças da cidade para o levantamento dos problemas enfrentados pelo empreendimento e projeção de possíveis soluções a curto, médio e longo prazos.
Numa avaliação de caráter macroeconômico sobre as causas do problema, Bruno lembra que a Alpargatas é uma empresa de grande porte e que, por isso, termina sendo muito atingida pelas crises oriundas do mercado internacional e por transações bancárias ou financeiras vigentes na economia nacional, impactadas no Brasil por uma taxa de juros de quase 14% ao ano.
Investimentos do grupo na cidade
O prefeito lembrou que esteve na sede da Alpargatas recentemente, tendo sido recebido pelo diretor Roberto Funari. Na ocasião, Bruno tomou conhecimento de que a holding tem um projeto de expansão, tendo instalado, em Campina Grande, todo o seu Cento de logística e de distribuição de produtos destinados ao Norte-Nordeste e também para o exterior.
Bruno também recebeu, oficialmente, um projeto de expansão da fábrica em Campina Grande até o ano de 2025, com a perspectiva de contar com 14 mil empregados na cidade. Diante disso, a sua expectativa é de otimismo para a questão, havendo, então, a possibilidade de que as recentes demissões fazem parte de uma conjuntura econômica momentânea, mas de caráter passageiro.
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