Últimas notícias

João Pessoa inicia semana com 138 vagas de trabalho; veja como concorrer

 


O Fantástico fez um levantamento inédito e exclusivo sobre as 20 empresas investigadas como pirâmides financeiras no Brasil.

➡️Em seis anos, os golpistas deixaram no prejuízo pelo menos 2,7 milhões de investidores e movimentaram quase R$ 100 bilhões.

Lucros acima da média foram uma das iscas e, nas redes sociais, diversos vídeos fisgavam as vítimas vislumbrando um enriquecimento em um curto espaço de tempo.

“Ei, pobre, sabe por que você não é rico? Porque não tem consciência de quem é. A minha mente é milionária, por isso que me tornei milionário. Olha no meu olho e vê se eu tenho dúvida do que eu tô construindo”, mostrava outro vídeo.

Uma das empresas envolvidas na investigação da Polícia Federal (PF) era a Braiscompany. O dono, Antônio Neto, e a esposa, Fabrícia Campos, sumiram após as vítimas começarem a se multiplicar.

“A forma que o cara olhava, as lives que ele fazia todo dia, o poder de convencimento que esse cara tinha, que a coisa era real”, conta Acelino Popó, campeão mundial de boxe, uma das vítimas que aplicou R$ 1,2 milhão no esquema.

A Braiscompany é uma empresa fundada e sediada em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. A empresa se envolveu em uma polêmica financeira com suspeita de atraso de pagamentos de ativos digitais. Os próprios clientes da empresa denunciaram o suposto golpe nas redes sociais e deram início ao caso, que já rendeu envolvimento do Ministério Público da Paraíba e Polícia Federal.

A empresa, idealizada pelo casal, era especializada em gestão de ativos digitais e soluções em tecnologia blockchain. Os investidores convertiam seu dinheiro em ativos digitais, que eram “alugados” para a companhia e ficavam sob a gestão dela pelo período de um ano. Os rendimentos dos clientes representavam o pagamento pela locação dessas criptomoedas.

A Braiscompany prometia um retorno financeiro ao redor de 8% ao mês, uma taxa considerada irreal pelos padrões usuais do mercado. Milhares de moradores de Campina Grande investiram suas economias pessoais na empresa, motivados pelo boca a boca entre parentes, amigos e conhecidos. Antônio Neto Ais, o fundador da companhia, disse em uma live que gerenciava R$ 600 milhões de 10 mil pessoas.

O início das denúncias

No final de dezembro de 2022, o ator paraibano Lucas Veloso denunciou a empresa nas redes sociais. O artista disse que sofreu um prejuízo por não ter o retorno financeiro prometido pela empresa. O valor seria investido em forma de patrocínio para o filme de Lucas.

Nenhum comentário

Deixe aqui o seu comentário!