Últimas notícias

Após um ano foragido, dono da Braiscompany é preso pela Interpol em condomínio de luxo na Argentina

 


Antônio Inácio da Silva Neto, também conhecido como Antônio Ais, finalmente foi capturado nesta quinta-feira (29) na Argentina, após mais de um ano foragido da polícia. Ele e sua esposa, Fabrícia Farias, eram sócios da empresa de criptoativos Braiscompany e foram condenados por crimes contra o sistema financeiro. O caso, que envolve um montante impressionante de R$ 377 milhões em danos, ganhou destaque internacional.

Detalhes da Prisão:



Antônio foi encontrado próximo ao condomínio onde o casal se escondia, enquanto sua esposa ainda estava foragida até o momento da publicação desta matéria (22:30h). A prisão ocorreu em Haras Santa María de Escobar, na Argentina, após uma operação conjunta da Interpol e da Polícia Federal do Brasil. Antônio tinha um mandado de prisão internacional desde março do ano anterior.

Operação da Interpol:

A Interpol utilizou diversas estratégias para localizar e prender Antônio. Investigadores rastrearam suas atividades por meio de uma identidade falsa que ele utilizava, além de monitorar suas compras em estabelecimentos locais. Utilizando drones, a Interpol conseguiu identificar o veículo utilizado pela família, um caminhão KIA 4×4, e coordenou a ação para capturar o brasileiro.

Condenação e Danos Causados:

Antônio Inácio da Silva Neto foi condenado a 88 anos e 7 meses de prisão, enquanto Fabrícia Farias recebeu uma sentença de 61 anos e 11 meses. O casal, juntamente com outros 9 réus, foi considerado culpado por desvios milionários relacionados à sua empresa de criptomoedas. O valor total dos danos causados chega a R$ 377 milhões, entre danos patrimoniais e coletivos.

Colaboração entre autoridades

A prisão de Antônio Inácio da Silva Neto marca um desfecho importante em um caso que envolveu um esquema de pirâmide financeira de grande escala. A colaboração entre as autoridades brasileiras e argentinas, bem como a atuação da Interpol, foi fundamental para o sucesso da operação. O caso ressalta a importância da cooperação internacional na luta contra crimes financeiros e fraudes envolvendo criptomoedas. Segundo a Polícia, ele tentou fugir, mas com as algemas colocadas nos pulsos confirmou que era a pessoa procurada, embora as fotos da circular vermelha da Interpol, não pouca coisa, fossem bastante antigas.




Nenhum comentário

Deixe aqui o seu comentário!