Mãe de homem com deficiência fala com a TV Arapuan após filho ser agredido por PM
A mãe de um homem de 33 anos com deficiência mental, que foi agredido por um policial militar, conversou com exclusividade nesta manhã de segunda-feira (3), no programa Tribuna Livre, da TV Arapuan. As agressões foram gravadas e publicadas nas redes sociais no sábado (1ª) e logo tomou grande repercussão.
De acordo com a mãe da vítima, o seu filho tem o costume de frequentar o posto de combustível, local das agressões, para ajudar com alguns atividades. A genitora também esclareceu que não teve coragem de assistir o vídeo compartilhado nas redes sociais. “Eu não tenho coragem de ver o vídeo. Isso é uma crueldade”, disse.
“Meu filho é uma criança grande, um menino carinhoso e que a cidade toda gosta dele. Um minuto respeitador e educado. Como mãe educou-me muito bem, apesar do problema que ele tem”, disse a mãe.
Em entrevista com o apresentador Bruno Pereira, ela esclareceu que já foi realizado um boletim de ocorrência e que até o momento não recebeu nenhum pedido de desculpas ou contato do policial apontado pelo autor das agressões.
Nas imagens, divulgadas nas redes socais, que foram registrada em um posto de combustível da cidade de Santa Luzia, na Paraíba, é possível identificar que a vítima, de 33 anos, não esboça qualquer tipo de reação enquanto recebe tapas e socos do policial militar, além de palavras de baixo calão usadas contra o homem portador de deficiência.
Segundo relatos, o caso aconteceu após o PM supostamente não ter gostado de palavras proferidas pelo homem. Como reação, ele cobrou respeito, afirmando que era policial militar e, na sequência, ele começou a agredir fisicamente a vítima.
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Comandante diz que vai apurar agressão
O comandante-geral da Polícia Militar da Paraíba, coronel Sérgio Fonseca, se posicionou sobre o caso, em vídeo nas redes sociais, e informou que determinou a abertura imediata de procedimento administrativo para apurar, em sua amplitude, o caso.
Sérgio Fonseca disse ainda que pediu o imediato afastamento do PM, ao afirmar que “esse tipo de procedimento não é adotado pela Polícia Militar”. Ele destacou que tudo será apurado internamente e as medidas cabíveis serão aplicadas.
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